Nota de esclarecimento / Direito de resposta
O Instituto Nossa Ilhéus (INI), por meio desta nota, responde ao site Fábio Roberto Notícias e a seus leitores, a respeito da postagem intitulada “Instituto Nossa Ilhéus: perguntar não ofende”, publicada no dia 20 de outubro de 2021, que dá margem à interpretação de que não cumprimos com a transparência financeira tal como deveríamos, ilustrando a postagem com a foto da presidente da organização, Maria do Socorro Mendonça.
Na referida postagem, o site questiona o motivo pelo qual o Instituto não publica, desde 2019, os balanços mensais na área “Transparência do seu site”. O motivo é simples: enquanto organização da sociedade civil, até o referido ano, nossos projetos tinham apoio para que realizássemos o trabalho de acordo com as nossas linhas de atuação: Educação para Cidadania, Monitoramento Social e Impacto em Políticas Públicas. A parceria com o Instituto Arapyau, que inicialmente duraria três anos, durou sete anos, e foi encerrada em 2019, conforme previsto no plano de ação do projeto. Coincidentemente, na mesma época, foi encerrado o projeto MobCidades, coordenado nacionalmente pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos, com recursos da União Europeia, e do qual Ilhéus foi a única cidade da Bahia a participar, por meio do INI, justamente por ser uma organização proativa e de reconhecida atuação. Em 2020, todos os projetos que ofertavam recursos foram mobilizados para o combate à pandemia da COVID-19 ou para eixos com os quais não atuamos.
Logo, desde 2019, não publicamos balanço financeiro porque os membros da equipe têm se dedicado de forma totalmente voluntária, tendo em vista a importância da continuidade do Instituto enquanto organização que impacta positivamente na cidade e região. O INI continua atuando em quatro conselhos municipais, quatro conselhos regionais e integra o ConSoc – Conselho da Sociedade civil do BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento a nível nacional, tendo como representantes nesses espaços membros da equipe, associados do Instituto e a sua presidente. Esta, conhecida por sempre fazer valer o espaço de fala enquanto cidadã, sendo reconhecida a nível mundial pela Fundação Ashoka como empreendedora social, muitas vezes se depara em espaços de governança com quem atua apenas de acordo com interesses próprios. Por isso, ataques à sua idoneidade e à do Instituto refletem que tais pessoas preferem investir energia em ataques pouco produtivos, como este, a terem que adotar a transparência em suas ações, especialmente, quando os cargos ou posições que ocupam requer o exercício deste princípio.
Por fim, o Instituto reitera que, o fato de nunca ter recebido recursos públicos para a realização de suas ações, e por muitas vezes atuar de forma voluntária, confere a ele uma óbvia independência. Por este motivo, o INI vem ganhando credibilidade e capital social e é requisitado para participar de palestras, reuniões e entrevistas em veículos locais e nacionais. Na mesma área “Transparência” do site, é possível acessar os relatórios de desempenho e verificar quantas conquistas o Instituto já ajudou a trazer para Ilhéus: sempre norteado pelo bem coletivo, pelo estímulo ao exercício da cidadania e pela vontade de ver a cidade construída pelo protagonismo de seus cidadãos. Para acessar apenas as ações realizadas voluntariamente a partir de 2019, clique AQUI.